É assim que Oscar Schimidt ganha a vida depois de largar o basquete
O maior jogador de basquete brasileiro, Oscar Schimidt, o ‘mão santa’, se aposentou do esporte já faz algum tempo, mas sua aposentadoria é bastante agitada, principalmente após ele ter concluído com sucesso um tratamento contra um câncer descoberto ainda em 2013, que foi encerrado em 2022.
Desde o fim do tratamento, até mesmo um pouco antes, Oscar vive sua vida palestrando em universidades e fóruns para jovens e adultos.
Ele se sustenta com o dinheiro que recebe por palestras motivacionais e deixou a modéstia de lado ao abordar o seu atual trabalho. “Brinco que se soubesse que era tão bom palestrante, não teria jogado basquete. Quero ser o melhor palestrante de todos os tempos, se não conseguir, vou morrer tentando ser o melhor. E sei que vou ser o melhor palestrante da história”, discursou.
Oscar Schmidt descobriu câncer em 2011
Quando detectou o primeiro tumor, Oscar estava em uma viagem com a família, em Orlando. Tomava um banho na banheira do hotel quando desmaiou. Acordou já na ambulância, amparado pela família. O Mão Santa admite o baque de sua mulher e filhos à época que a doença foi constatada. Diz, inclusive, que hoje pensa que talvez tivesse sido melhor não retirar o tumor benigno. “Eu ficaria mais maluco, só isso”, brinca. Agora, porém, garante que é ele quem leva animação à casa.
Oscar diz não saber os motivos da doença. Em uma vida regrada, afirma nunca ter feito nada que pudesse ter causado o câncer. Mas ele não lamenta. Prefere celebrar todas as conquistas da carreira. Admite, no entanto, um arrependimento:
– Nunca fumei, bebi, droguei, dopei. Nunca fiz extravagância nenhuma. Uma mulher só. Se tinha um cara exemplo para viver os anos 90, sou eu. Vai entender. . Minha vida foi tão bonita, repleta de coisas. Isso aqui eu vejo o carinho. Nunca tive tanta mensagem de apoio. Nunca soube que era tão querido.. Eu tinha que ter metido bola de três em 1988. Mas foi tudo muito bonito – disse o ex-jogador, lembrando da partida contra a União Soviética, nas quartas de final dos Jogos de Seul.