Grande vilão da NBA vira peça-chave da Seleção do Canadá
Para muitos, um vilão. Mas para a seleção do Canadá, ele pode ser uma solução. Dillon Brooks é um dos nomes confirmados na equipe canadense que disputará a Copa do Mundo de Basquete 2023, que será realizada neste ano em três diferentes sedes: Filipinas, Indonésia e Japão.
Aos 27 anos, Brooks foi um dos principais nomes do Memphis Grizzlies desde que chegou à equipe em 2017. Naquela época, ele participou do Draft da NBA e foi a 45ª escolha, indo para o Houston Rockets. No entanto, ele foi mandado para os Grizzlies em uma troca. Até aqui, ele já disputou 345 partidas da Temporada Regular e anotou médias de 14.5 pontos por partida, 3.3 em rebotes e 2.6 em assistências. Mas por que ele é considerado um vilão na NBA?
Com fama de ‘bad boy’, Brooks coleciona algumas polêmicas na sua carreira. Ele já acertou um soco nas partes íntimas de Donovan Mitchell quando sua equipe enfrentava o Cleveland Cavaliers. Em outro momento, desta vez contra o Miami Heat, ele empurrou propositalmente um câmera que estava fazendo o seu trabalho quando o ala tentava salvar uma bola de sair pela linha lateral.
Não bastasse essas ocasiões, Brooks cometeu 17 faltas técnicas na última temporada e colecionou diversas expulsões, sendo inclusive multado em cerca de R$ 1.3 milhão apenas em multas por suspensões.
E como o vilão da NBA será esperança do Canadá?
Apesar de polêmico, é inegável a técnica de Brooks. Ao lado de Lu Dort, outro nome convocado pela seleção canadense, Brooks vai prometer muita entrega física, além de velocidade e saltos. Certamente essas serão algumas das armas do Canadá para tentar conquistar o título mundial pela primeira vez.
Na próxima temporada, Brooks será jogador do Houston Rockets. Mas antes, ele vai tentar ajudar o Canadá na Copa do Mundo de 2023. Sua seleção está no Grupo H acompanhada de fortes candidatos: França, Letônia e Líbano. Apenas as duas melhores de cada grupo passam para a próxima fase.