Raptors não quis saber e fechou o melhor negócio da história da franquia
Após várias decepções seguidas contra LeBron James e o Cleveland Cavaliers nos playoffs, o Toronto Raptors precisou tomar uma atitude bastante arriscada na offseason de 2018 do melhor basquete do mundo.
Precisando de um nome de peso para bater de frente com as outras potências da Conferência Leste, o GM Masai Ujriri resolveu apostar suas fichas num insatisfeito Kawhi Leonard, que tinha o desejo de trocar o San Antonio Spurs por algum dos times de Los Angeles.
Em um negócio surpreendente, a franquia canadense abriu mão de seu grande ídolo, DeMar DeRozan e o jovem Jakob Poeltl pela estrela descontente e o experiente Danny Green. Mesmo com as preocupações sobre o estado de saúde de Kawhi e com a certeza de que não conseguiria renovar o contrato do astro, o dirigente partiu para o tudo ou nada na luta pelo título.
Com médias de 26,6 pontos, 7,3 rebotes, 3,3 assistências, além de 1,8 roubo de bola por jogo, o ala foi o grande nome da equipe na campanha de 58 vitórias e 24 derrotas, que garantiu a segunda posição no Leste.
Exorcizando todos os fantasmas da franquia nos playoffs, Kawhi foi o grande responsável pelo primeiro título da história dos canadenses. Além das atuações memoráveis na finais contra o Golden State Warriors, que resultaram no prêmio de MVP da série para o camisa 2, a cesta decisiva no estouro do cronômetro contra o Philadelphia 76ers também não sai da memória dos torcedores do Raptors.
Apesar de todo o apelo para que Kawhi renovasse com a equipe, o jogador não mudou de ideia assinou com o Los Angeles Clippers, logo após o término da histórica temporada. Mesmo com a saída precoce, não tem como não dizer que a troca pelo astro não foi a maior e melhor da história da franquia, que agora figura na lista dos campeões da NBA.