Salário de Fernando Diniz na Seleção Brasileira nem se compara com de Steve Kerr
Fernando Diniz é o comandante da Seleção Brasileira, ao menos até julho de 2024. Os representantes da CBF estipularam esse prazo que é justamente quando termina o contrato do treinador italiano Carlo Ancelotti com o Real Madrid. Aos 64 anos, o treinador multicampeão é o grande sonho dos dirigentes para comandar a Amarelinha. E enquanto ele não chega, Diniz vai trabalhando de forma interina.
Diniz, inclusive, já realizou a primeira convocação da seleção brasileira, para os primeiros jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, contra as seleções da Bolívia e do Peru. A estreia será no dia 8 de setembro. E agora, com dois empregos, muito se especula sobre o salário que Fernando Diniz vai receber na Seleção Brasileira.
Fernando Diniz recebe atualmente cerca de R$ 700 mil do Fluminense. E a verdade é que ele não receberá salário algum da seleção brasileira. Dono do sexto maior salário entre os treinadores de clubes brasileiros, Diniz terá descontado do seu salário do Fluminense cada dia que ele não trabalhar na equipe e der expediente na seleção do Brasil.
Fazendo as contas, Diniz recebe, por dia, cerca de R$ 23,5 mil por mês. Se ele trabalhar oito dias na seleção canarinho, a CBF terá que pagar ao técnico o equivalente a esses oito dias de “falta” no Fluminense. Ou seja, 23,5 x 8 = R$ 188 mil.
Steve Kerr, treinador dos Estados Unidos, recebe bem mais do que Fernando Diniz
O valor pago pela CBF à Diniz chega a ser uma gorjeta se comparado ao salário de Steve Kerr, treinador da seleção de basquete dos Estados Unidos. A exemplo de Diniz, Kerr também se divide entre clube e seleção. Aos 57 anos, o libanês é o treinador do Golden State Warriors.
Steve Kerr recebe em salários do Golden State Warriors cerca de US$ 9,5 milhões (equivalente a mais de R$ 46 milhões) anuais. Para ganhar o que Kerr recebe em um ano, Diniz precisaria trabalhar mais de cinco anos no Fluminense.