Rudy Gobert chuta o balde sobre Embiid esnobar a França

Uma das principais novelas que se arrastavam durante dias dava conta da participação de Joel Embiid nos próximos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris no ano que vem. O pivô do Philadelphia 76ers poderia jogar a competição por Camarões (país onde nasceu, mas que ainda não se qualificou para os Jogos); França ou Estados Unidos, que haviam feito um convite ao jogador, que possui nacionalidade francesa e estadunidense.

O atleta tomou sua decisão: se juntará a LeBron James, Stephen Curry, Kevin Durant e outros grandes nomes e defenderá os Estados Unidos, que pretendem montar um novo Dream Team, em resposta ao fracasso da equipe no último Mundial de Basquete. Havia gente que queria que ele jogasse na França. Rudy Gobert, pivô do Minnesota Timberwolves, estava ansioso para que Embiid escolhesse a seleção francesa.

Rudy Gobert, francês que atua no Minnesota Timberwolves
Rudy Gobert, francês que atua no Minnesota Timberwolves

Mas em entrevista depois da partida de pré-temporada entre sua equipe e o Dallas Mavericks, o astro falou qual foi sua reação com a notícia de que Embiid se juntaria à seleção dos Estados Unidos e não demonstrou descontentamento com a decisão do atleta.

“Estou feliz por ele. Acho que o veremos em Paris. Estou feliz por ele, desde que ele faça o que o deixa feliz e siga seu coração. Isso é o que importa. Acho que é definitivamente algo que eles precisavam. Eles precisavam de um grande homem dominante, então definitivamente terão um bom elenco no próximo verão.”, afirmou Gobert.

Ao invés de Embiid, Gobert terá um outro companheiro na seleção que atua na NBA

A expectativa era de que a França viesse mais forte no basquete para os Jogos Olímpicos que serão disputados em casa. No entanto, Embiid recusou o convite francês e declinou sua seleção natal, que ainda nem garantiu vaga nos jogos. Mas Gobert não é o único astro da NBA que defenderá a França.

Victor Wembanyama, jogador que foi recém draftado pelo San Antonio Spurs, havia declinado a convocação para o último Mundial de Basquete, para se dedicar à adaptação na nova liga. No entanto, o jovem de 19 anos já afirmou que defenderá a sua seleção nas Olimpíadas.

Mesmo assim, será bem difícil para a França ou qualquer outra seleção bater os Estados Unidos, que vão vir com força máxima no próximo ano.