O que é tank ou tanking na NBA?

Quem acompanha a NBA sabe que a liga possui uma série de termos específicos para classificar coisas bem específicas. Você já deve ter escutado falar muito em duplo-duplo ou triplo-duplo (que é quando o jogador consegue em uma partida, obter nas principais estatísticas – pontos, rebotes e assistências -, números superiores a 10, no caso do triplo, mais de 10 nas três), ou termos em inglês, como o pick-and-roll.

Tal termo define uma jogada executada por dois jogadores. Um atleta faz um bloqueio no jogador que marca o seu companheiro, se vira rapidamente e recebe o passe do companheiro para fazer uma cesta. Mas tem outra expressão que talvez você já ouviu bastante, que é o ‘tank’ ou o ‘tanking’. Mas afinal, o que é isso?

Pode parecer complicado, mas é bem simples. Um tank acontece quando uma franquia vê que não possui mais chances de se classificar para os playoffs e recebe um recado da direção, avisando para a equipe “perder os últimos jogos” de livre e espontânea vontade. Claro que isso não é escancarado, mas acontece e muitas vezes dá pra perceber.

Mas qual a vantagem de uma equipe cometer tank na Temporada?

Bem, algumas equipes em outros esportes costumam usar os últimos jogos para dar o melhor de si e vencer mesmo sem chances de classificação, pra ficar aquela impressão de que ao menos honraram a camisa e lutaram até o final. Na NBA, no entanto, isso não é tão comum.

As franquias costumam ‘tankar’ por um simples motivo: geralmente, as franquias que ficam nas posições mais inferiores na tabela são agraciadas com maiores chances de obter boas escolhas de draft. Isso já deu certo algumas vezes, como por exemplo, quando o San Antonio Spurs em 1997 perdeu seu principal jogador e optou por perder muito na Temporada.

A “recompensa” na temporada seguinte foi recrutar Tim Duncan. E o resultado, nós sabemos: os Spurs venceram quatro títulos nos anos seguintes. Isso acontecerá nesta temporada? Não sabemos. É aguardar pra ver.