Você sabia? Brasil tem seu próprio Guardiola e ele se inspira no basquete
Josep Guardiola é um dos maiores treinadores do mundo. Reconhecido pelas suas grandes passagens como comandante do Barcelona, Bayern de Munique e atualmente construindo seu legado no Manchester City, o espanhol já conquistou praticamente tudo o que tinha direito na sua carreira de técnico, fazendo com que muitos brasileiros sonhassem que ele assumisse o comando da seleção brasileira de futebol, que atualmente vive uma grande crise.
Mas você sabia que o Brasil tem um Guardiola pra chamar de seu? Mas ele não é do futebol. Cassiano Klein atualmente é treinador da equipe de futsal do Joinville e é conhecido como o “Guardiola do Futsal”. Ele recebeu esse apelido por conta do seu estilo de jogo aplicado nas equipes em que comanda, além da sua forma de trabalhar. Em entrevista ao Portal UOL, ele afirmou que ser comparado a alguém de tanta importância mundial é algo que engrandece a sua carreira.
“Ser comparado a ele é muito gratificante, é um grande ídolo, um cara obcecado, que consegue grandes resultados e segue com fome de vencer incrível. Um dos grandes prêmios individuais é ser comparado a um grande treinador, como o Guardiola é. Ele cobra muito dos jogadores, essa é nossa maneira de trabalhar também, o que nos fascina. Chegar no dia seguinte no trabalho e desafiar grandes jogadores”, afirmou.
Para ter sucesso, o “Guardiola do Futsal” se inspirou no basquete
Ao explicar o grande sucesso que tem em suas equipes principalmente no Joinville – onde atualmente é semifinalista da Liga Nacional de Futsal – ele afirmou que muitas das filosofias que usa para os seus jogadores vem de outros esportes, em especial o basquete.
“O meu estilo vem do basquete. Ele me fascina. É uma modalidade muito coletiva. Quando um jogador faz um movimento, os outros jogadores começam a se mover na quadra. Isso eu acho bárbaro. Você está jogando futsal, com intensidade, em um caos, contra uma grande equipe. Um jogador faz um movimento, a partir dele outros três começam a se mover buscando espaços vazios, deixando a defesa vulnerável. Isso possibilita muitas vias de ataque”, contou ao UOL.