Jogadores decidem não voltar e time de basquete fica sem elenco pra disputar liga nacional
O conflito entre Israel e o Hamas está causando uma série de impactos das mais diversas formas. No esporte, não é diferente. A Liga Profissional de Basquete de Israel estava atrasada em mais de dois meses por conta da guerra e até conseguiu ser retomada nesta segunda-feira, com a realização de alguns jogos. No entanto, tem equipe enfrentando dificuldades.
O Hapoel Jerusalem tem em seu elenco sete estrangeiros, contando com o seu treinador, o sérvio Aleksandar Dzikic. Acontece que nenhum deles se sente seguro ainda a voltar para o país, tendo em vista que os conflitos ainda estão acontecendo, e afirmaram que só voltam quando se sentirem totalmente bem em relação à segurança.
A temporada havia começado no dia 6 de outubro e foi interrompida no dia seguinte, quando soldados armados do Hamas atacaram Israel e deram início a um grande conflito na Faixa de Gaza. As partidas estão sendo retomadas gradativamente com medidas de segurança, como a de só serem realizadas com menos de mil pessoas, envolvendo jogadores, imprensa e torcedores.
Equipe israelense de basquete jogou alguns jogos em outro país, mas agora sofre em seu campeonato nacional
A Liga dos Campeões da Europa de Basquete não parou por conta dos conflitos. O Hapoel Jerusalem mandava os seus jogos em Belgrado, capital da Sérvia, que é também onde o Maccabi Tel Aviv, seu rival, costuma mandar seus jogos da Euroliga. A equipe israelense precisa vencer mais um jogo na competição para poder avançar de fase.
A indefinição agora segue no campeonato nacional, já que a equipe vai desfalcada de seus principais jogadores. Um deles é o experiente armador Levi Randolph, de 31 anos. O norte-americano tentou ingressar na NBA, mas não obteve sucesso no Draft de 2015 nem na Summer League por OKC e Utah Jazz. O treinador da equipe também não quis voltar ainda mais depois do atentado ocorrido na última quinta-feira que vitimou quatro israelenses.