Polêmica envolvendo Kyrie Irving vira dor de cabeça para o Utah Jazz

O Utah Jazz está no centro de uma grande polêmica envolvendo o armador Kyrie Irving. As duas equipes se enfrentaram na última segunda-feira, 1 de janeiro, com direito a vitória dos Jazz pelo placar de 127×90, mas uma coisa virou motivo de polêmica: um grupo de rabinos colocou placas com os dizeres “Sou Judeu e estou orgulhoso”.

Acontece que Irving virou notícia em outubro de 2022 ao compartilhar em suas redes sociais um link com um filme chamado “Heroes to Negroes: Wake Up Black America”. Tal filme contém atos anti-semitas além de falsidades acerca do povo judeu. Pela ocasião, o armador que ainda defendia o Brooklyn Nets na época, acabou sofrendo diversas críticas e foi obrigado a doar US$ 500 mil para causas anti-ódio.

Tal pagamento só foi imposto depois que o pai e a madrasta do jogador se reuniram com a Liga Antidifamação em busca de algo que não ocasionasse uma suspensão maior do jogador. Ele foi suspenso e cumpriu uma lista com algumas regras, voltando às quadras em 20 de novembro do mesmo ano, após desfalcar os Nets em oito jogos.

Avremi Zippel, uma das pessoas que levou os cartazes para o jogo explicou os motivos que os fizeram levar tais cartazes para a partida. “Quero ser muito claro. Em nenhum momento vaiamos Kyrie. A mensagem era simples: sou judeu, sou um judeu orgulhoso e estou aqui esta noite por causa do que meu povo suportou.”, afirmou.

Essa foi apenas uma das polêmicas em que Irving se envolveu

Kyrie Irving já é conhecido por se envolver em alguns assuntos um tanto quanto polêmicos. Em 2022, o armador foi o atleta que mais se mostrou contrário à vacinação contra a COVID-19 e chegou a perder vários jogos da temporada apenas por se recusar a tomar a vacina. Em entrevista posteriormente, afirmou que chegou a perder um novo contrato de US$ 100 milhões por conta da insistência em não tomar a dose da vacina.

Na época, algumas cidades exigiam que os visitantes tivessem ao menos duas ou três doses da vacina para poder entrar em seu território. Como não se vacinou, Irving não poderia sair de onde estava. Até hoje, ele é lembrado na NBA como “o jogador que se recusou a se vacinar”.