Gregg Popovich surpreende geral com comparação envolvendo Victor Wembanyama

A campanha pode não estar indo bem, mas o início de Victor Wembanyama no San Antonio Spurs é promissor, e o técnico Gregg Popovich reconheceu isso. Em uma entrevista na última quarta (17), após a derrota para o Boston Celtics, o experiente treinador comparou o jovem astro com outras grandes estrelas que ele treinou ao longo de sua carreira.

Curiosamente, as coletivas de Popovich não atraíam tanta atenção há algum tempo. Em Boston, ele se surpreendeu com a quantidade de jornalistas presentes e questionou: “Estamos nos playoffs?”. O impacto de Wembanyama também está refletido na cobertura da mídia ao seu redor. O treinador assegurou ainda que o jogo do francês não deve ser contido, algo que ele aprendeu com outra lenda da franquia que veio de outro país: Manu Ginóbili.

“Eu não posso tirar alguns instintos de seu jogo. Foi o que aprendi, acima de tudo, quando treinei Manu. Você às vezes prende alguns jogadores em um sistema, mas tanto ele quanto Wembanyama vão além disso. Ginóbili me ensinou a calar a boca e deixá-lo jogar”, brincou o comandante dos Spurs.

Popovich fez questão de “desafiar” a nova estrela da NBA

Wembanyama demonstra sua dominância como pivô, evidenciada nos últimos jogos. Ao mesmo tempo, Popovich o colocou em situações desafiadoras. Um exemplo disso ocorreu quando ele ficou no banco no início do terceiro quarto, juntamente com outros três titulares, durante uma difícil derrota do San Antonio Spurs para o Atlanta Hawks.

O jogador de número 1 não havia marcado um único ponto até então. No entanto, ao retornar à quadra, ele impressionantemente encerrou a partida com 26 pontos, quase liderando uma grande virada texana. Esse desempenho levou Popovich a fazer comparações entre Victor Wembanyama e dois dos maiores ícones da história do Spurs: Tim Duncan e David Robinson.

“Tenho muita sorte por ele ser tão maduro e ter uma mentalidade tão forte. Isso, sobretudo, é o mais importante para alguém que joga como ele. Não digo apenas do resultado, da vitória ou da derrota, mas também sobre quais ações tomar dentro de um jogo e o pensamento em prol da equipe. Nesse sentido, ele me lembra Tim e David. Eles sempre se preocuparam mais em como fazer acontecer, do que no resultado final. Os processos são importantes, e ele tem o dele. Por fim, ele sabe que não pode pular essas etapas e tem feito um grande trabalho”, finalizou o treinador