Veterano do basquete abre o jogo e quer voltar para NBA
Os fãs que acompanham de perto a NBA devem se lembrar de Tony Snell. O ala de 31 anos iniciou a carreira na principal liga de basquete norte-americana quando foi draftado pelo Chicago Bulls como a 20° escolha geral da primeira rodada em 2013, permanecendo na equipe até 2016. Depois, passou por Milwaukee Bucks, Detroit Pistons, Atlanta Hawks, Portland Trail Blazers e New Orleans Pelicans, tendo deixado a liga em 2022. Agora, ele busca voltar para a NBA.
Depois de alguns jogos pela G League, Snell visa uma volta em um futuro bem próximo para a NBA. Mas o ala tem um propósito maior do que o basquete para poder voltar às quadras. Diagnosticado no ano passado com espectro autista, ele está buscando um contrato garantido na NBA até o fim da atual temporada, para que possa cumprir a 10ª da sua carreira.
Com isso, ele teria direito a um plano de saúde especial para os ex-jogadores da NBA que é garantido pelo sindicato da Liga. “É claro que eu quero voltar a jogar, mas meu propósito é maior. Não tem a ver só comigo. Tem a ver com a minha esposa e com meus filhos”, afirmou Snell. Seus dois filhos também foram diagnosticados com espectro autista.
Snell precisaria voltar logo para a NBA
Atualmente desempenhando bem a sua função na G League pelo time do Maine, afiliado do Boston Celtics, ele vem jogando na esperança de chamar atenção de alguma franquia, trabalhando duro para que uma equipe o ofereça um contrato garantido que dê a ele o sonhado plano de saúde ofertado pelo sindicato para ajudar a si e aos seus filhos de três e dois anos.
No entanto, Snell precisaria assinar um novo contrato na NBA até sexta-feira, para que possa completar a sua 10° temporada na carreira na Liga. Apesar de, desde criança apresentar alguns sinais do espectro autista, a família dele não se importou muito com o comportamento de Snell, preferindo deixar ele sozinho por horas jogando videogame ou basquete.
Mesmo depois de ingressar na NBA, ele sempre se mostrou com um comportamento mais reservado diante de seus colegas de equipe. Apenas aos 31 anos, quando passou por uma série de exames detalhados, ele descobriu que tinha sinais do espectro autista, que também foram identificados em seus filhos.