Hortência não foge da raia e diz até onde a Seleção pode chegar nas Olimpíadas

A grande lenda do basquete feminino brasileiro, Hortência, falou a respeito das chances que a seleção tem de conseguir uma medalha nas Olimpíadas de Paris, na França. Em entrevista ao “ge”, a Rainha projetou as possibilidades.

Sobre a medalha de ouro, para ela, deve ir para os Estados Unidos e o principal motivo disso é que os americanos tem banco de reservas. A equipe de Steve Kerr consegue fazer substituições sem perder a qualidade dentro de quadra, algo que quase nenhum outro país tem.

“A medalha de ouro, na minha opinião, já é dos Estados Unidos. E aí há vários times brigando. Quero ver como o Brasil vai começar, como França, Grécia e outras equipes jogarão. Cada time tem um craque. Assisti ao amistoso entre Estados Unidos e Canadá. Por que os EUA ganharam? Por causa do banco. Você tira um jogador e põe um melhor ainda. Os outros times não têm essa quantidade de atletas bons para fazer esse revezamento”, destaca Hortência.

Na sequência, a Rainha deu a receita para o Brasil conseguir um lugar no pódio, o que já seria um sucesso para o basquete nacional. Para ela, a equipe de Aleksandar Petrovic precisa repetir o desempenho que teve contra a Letônia, no duelo em que carimbou a vaga para Paris.

“Não quero chutar. Acho pódio difícil, mas, se o Brasil jogar como contra a Letônia, no Pré-Olímpico, vai longe. Tem um time muito legal, tem banco. Estou torcendo muito por esses meninos, quero que cheguem o mais longe possível. E por que não subir ao pódio? É um sonho palpável”, aponta.

O Brasil estreia nas Olímpiadas contra a França, de Victor Wembanyama, o duelo acontece no dia 27 de julho, às 12h15 (horário de Brasília).