Paris 2024: quais são as maiores ameaças para Seleção dos EUA nas Olimpíadas?
As Olimpíadas de 2024 estão se aproximando rapidamente, prometendo glória eterna e medalhas de ouro para as performances excepcionais, enquanto as tropeçadas viram motivo de chacota no YouTube. Esse contraste marcante é bem conhecido por LeBron James, que já experimentou ambos os lados da moeda.
James e o Time dos EUA ganharam ouro em Pequim em 2008 e em Londres em 2012. Mas em 2004, James e seus superamigos americanos levaram o bronze, o que, em termos do basquete dos EUA, equivale a terminar em último. Esses são os padrões do Time dos EUA, e com razão. A América não é apenas onde está localizada a melhor liga do mundo, mas também é o lar de centenas de faculdades que formariam equipes legítimas em qualquer lugar do mundo.
O Impacto do Dream Team e a Expectativa de Domínio
Em Barcelona em 1992, o Dream Team capturou a imaginação do mundo, liderado por Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird e uma miríade de estrelas da NBA que dominaram de tal maneira que os adversários pediam autógrafos após perderem por quase 50 pontos. Isso definiu a expectativa para o Time dos EUA.
Com as Olimpíadas de Paris se aproximando — o Time dos EUA começa a fase de grupos no domingo, como parte do Grupo C junto com Sérvia, Sudão do Sul e Porto Rico — é hora de olhar para as principais competições entre os 12 times que podem apresentar alguns obstáculos para James e seus amigos no caminho para o ouro olímpico.
França: Um Desafio de Respeito
A nação anfitriã, França, tropeçou em alguns de seus jogos de preparação, mas o trio de defesa formado por Rudy Gobert e Victor Wembanyama é um dos mais formidáveis que os americanos já enfrentaram. França não permitirá os espetáculos aéreos pelos quais o Time dos EUA é conhecido. Não veremos muitos “alley-oops” criados em jogadas de meia-quadra, nem veremos armadores menores, como Stephen Curry, penetrar profundamente no garrafão e converter em uma taxa alta.
- Gobert e Wembanyama eliminarão uma boa parte das pontuações interiores, forçando os EUA a jogar de fora.
- Ofensivamente, a França pode eventualmente desmoronar, pois fora Wembanyama, a equipe não possui criadores de jogadas elites.
- Guerschon Yabusele, conhecido como “The Dancing Bear”, pode surpreender os americanos com sua habilidade de arremesso de três pontos e dribles calculados.
Sérvia: Desafios e Potencial
Enfrentar um jogador que ganhou três dos últimos quatro prêmios de MVP da NBA, incluindo um título em 2023, é um desafio a ser respeitado. Nikola Jokić é tão perigoso em competições internacionais quanto na NBA, em grande parte devido ao seu processo de desenvolvimento na Sérvia quando era mais jovem.
- Jokić é o melhor pontuador no poste do torneio.
- Sérvia possui jogadores legítimos ao lado de Jokić, como Vasilije Micić e Bogdan Bogdanović.
- O maior problema de Sérvia poderia ser a saúde dos jogadores, especialmente se Bogdanović ou Nikola Jović não puderem participar.
Canadá: Uma Equipe Repleta de Estrelas
Com não apenas jogadores da NBA, mas estrelas de alto nível, o Canadá representa talvez a maior ameaça aos EUA, tendo Shai Gilgeous-Alexander como cabeça do time. O depth do Canadá é impressionante e inclui jogadores como Jamal Murray, RJ Barrett, e Kelly Olynyk.
Outros Possíveis Rivais
Além dos principais adversários já mencionados, há outras equipes que não podem ser desconsideradas:
- Austrália: Apesar de um histórico sólido em manter jogadores all-around e especialistas defensivos, a equipe carece de finalizadores natos.
- Alemanha: Mesmo sendo os atuais campeões mundiais, a equipe enfrentou um Time dos EUA que não estava em pleno poder na Copa do Mundo.
Sem dúvida, o Time dos EUA é o favorito. A coleção de talento e a motivação devem garantir que os americanos passem invictos pelo torneio, conquistando a medalha de ouro.