Estrela do basquete brasileiro é disputada por equipes dos EUA

Manu Alves, estrela do basquete brasileiro, é alvo de equipes da NCAA, a liga universitária feminina dos Estados Unidos. De acordo com o “UOL”, a jovem recebeu mais de 20 convites de times para atuar lá. Ainda assim, com 18 anos, ela está ciente de como dar continuidade na carreira.

“Teu corpo não vai funcionar na quadra se sua mente não estiver bem. Acho que antes de qualquer coisa, é preciso cuidar da sua saúde mental: ansiedade, depressão, qualquer coisa que seja. E isso está muito alinhado na performance em quadra. Nesse combo está a pressão, porque não é fácil pensar em escolher uma faculdade, ou ter que falar não pra outra. Tem muita coisa em jogo. A minha família está me ajudando muito com isso. A minha coach, que me treinou durante os campeonatos de verão, também”, disse Manu, em entrevista ao portal.

A jovem também ressaltou que é necessário manter a cautela nesse momento de pressão e que vai tomar a decisão por conta própria e com critério.

“No final de tudo, você tem que dar o crédito, sabe? Eu treinei muito duro para conseguir estar aqui agora. Neste momento, eu só vou me acalmar, baixar os nervos e tomar a melhor decisão para mim mesma, porque por mais que as pessoas em volta estejam com uma expectativa, eu que estarei lá”, aponta.

Manu Alves é filha de Léo Figueiró, técnico do Vasco da Gama no NBB. Ela, inclusive, buscou uma inspiração no vôlei, mas se encontrou mesmo no esporte da bola laranja.

“Eu sempre estive nesse meio do esporte. Comecei porque eu via o meu pai jogar. Sempre tive na minha cabeça que eu queria jogar profissionalmente, que eu queria fazer disso um estilo de vida, porque eu sempre vi o meu pai fazendo isso como profissão. Então foi uma coisa muito natural, de eu estar no meio e sempre querer mais”, afirmou.

Atualmente, a jogadora mora nos Estados Unidos e foi o bom desempenho na High School (equivalente ao ensino médio) que lhe abriu portas para as universidades.

“Nos Estados Unidos, eles colocam muita importância no esporte. Eles levam a sério, colocam dinheiro, tempo e reúnem os melhores para elevar o nível o mais alto possível. No Brasil, eu sinto falta dessa intenção de que o esporte seja melhor. Eu sei que tem muito talento no Brasil e não exploram, porque não veem um futuro nisso…”, finalizou Manu.

*Com informações do UOL Esporte.