Salário do Fernando Diniz é o suficiente para falir o Vasco
A diretoria do Vasco da Gama tem sido constantemente pressionada por torcedores devido ao baixo aproveitamento do elenco montado para 2025. Como resultado do desnível apresentado, o Gigante da Colina oficializou a demissão de Fábio Carille, assinando posteriormente com Fernando Diniz. O problema é que o ex-treinador da Seleção Brasileira irá faturar R$ 1 milhão mensais em salário.
Devido ao prestígio acumulado com a camisa do Fluminense, Diniz ganhou propulsão no mercado de transferência. Em meio a várias investidas, o comandante aceitou assinar com o Vasco com uma condição: receber salário milionário até dezembro de 2026. Contrariando o desejo dos torcedores, o presidente Pedrinho aceitou desembolsar R$ 20 milhões ao treinador durante o período.
Com a crise financeira assolando o clube carioca desde a quebra de contrato com a 777 Partners, o cruz-maltino tem encontrado dificuldades de se reestruturar. Nesse ínterim, chegou a se aproximar de um novo rebaixamento, mas conseguiu finalizar a temporada no meio da tabela de classificação da Série A. Por sua vez, tem apresentado um dos elencos menos dinâmicos em 2025.
“Se tratando de Campeonato Brasileiro, eu acho que o nosso elenco hoje está entre os oito. Mas aí depende do desempenho, se ele vai levar a gente mais próximo de um G4, ou Libertadores, ou se ele vai sair um pouquinho do G8 pra cima. Então, eu sou muito verdadeiro e transparente com o torcedor, o elenco do Vasco, pra mim, está entre os oito”, disse o presidente, que se depara com o clube na 14ª posição do campeonato.
Pedrinho chegou a enaltecer Fernando Diniz no passado
Antes de sacramentar a contratação de Fernando Diniz, o mandatário do Gigante da Colina colecionou várias declarações públicas sobre o trabalho do técnico em questão. Em entrevista cedida ao Charla Podcast, Pedrinho categorizou o comandante como um dos melhores do país. Por sua vez, a admiração findou em contrato assinado.
“Fernando Diniz, você é bom pra c***”. O modelo potencializa a individualidade […] Aí ele pega um time do Fluminense que é nota 6, com muito respeito a todo mundo que está lá, potencializa o jogo dos caras, que saem de uma nota 6 para se tornar um time nota 8, 8,5 e eleva ao máximo. “Traz o prazer do que é a característica do futebol brasileiro”, disse Pedrinho ao Charla Podcast.