Você tem essa? Moeda de apenas 50 centavos pode valer até R$ 700

No universo das moedas, certos exemplares ganham um valor que ultrapassa em muito o que indicam. Em meio ao mercado de numismática — nome dado à prática de colecionar moedas —, peças com características específicas se destacam e podem atrair compradores dispostos a pagar valores altos.

Entre os fatores que aumentam o valor de uma moeda estão a baixa quantidade em circulação, o ano de emissão, e defeitos de fabricação. Esses critérios tornam algumas unidades objeto de desejo entre colecionadores.

Um exemplo recente envolve a moeda de R$ 0,50 emitida pelo Banco Central em 2012. Algumas dessas peças saíram com um defeito de cunhagem: a ausência do número “0” no valor gravado. O erro, incomum, transformou essas moedas em itens procurados. Com isso, há registros de vendas por até R$ 700.

Além dessa moeda de 2012, outros exemplares também chamam atenção no mercado. Um caso notável é o da moeda de R$ 1 lançada em 1998, que comemora os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essa peça, mesmo sem defeitos, pode alcançar até R$ 450 em negociações, devido à sua relevância histórica e menor disponibilidade no comércio atual.

Como vender um item como este?

Para quem possui moedas raras e deseja vendê-las, existem diferentes caminhos. Grupos de colecionadores em redes sociais, feiras especializadas e plataformas de venda livre como Mercado Livre, OLX e Enjoei figuram entre as opções mais utilizadas.

Antes de realizar qualquer transação, o ideal é buscar informações sobre o item e avaliar seu valor com fontes confiáveis. É necessário também atenção com golpes, já que ambientes virtuais podem ser explorados por falsos compradores ou vendedores.