Bomba: dirigente do Vasco é flagrado apostando e será investigado
Apesar do bom início de temporada, a equipe de basquete do Vasco da Gama está no centro de uma polêmica que envolve o influenciador e um dos financiadores do projeto que marcou o retorno do clube ao NBB (Novo Basquete Brasil), Pedro Ortega.
No último final de semana, o dirigente foi alvo de uma polêmica ao apostar em uma vitória de sua equipe, no clássico contra o Botafogo. Pedro fez uma postagem nas redes sociais na qual mostrava um bilhete de aposta em que constava uma vitória do Vasco marcando até 85 pontos.
Com o placar final de 79 a 62 para o Gigante da Colina, Ortega conseguiu um retorno de R$ 9.545,55. O problema é que a situação conflita com o regulamento do NBB, que foi assinado por todos os clubes participantes da competição.
A Seção três do regulamento para a atual temporada fala sobre integridade esportiva e condena a participação em apostas esportivas.
“a) Participar, direta ou indiretamente, de apostas, jogos de azar, loterias e/ou atividades similares
relacionadas com as partidas ou com as competições organizadas pela LNB, ou quaisquer outras
atividades relacionadas com o basquete, seja em casas de apostas presenciais ou virtuais, em qualquer
lugar do território nacional ou estrangeiro.
b) Apostar em si mesmo, ou permitir que alguém do seu convívio o faça, em seu oponente ou em partida de basquetebol.”
Caso será analisado pela Liga Nacional de Basquete
Em nota oficial, a Liga Nacional de Basquete (LNB), entidade que organiza o NBB, informou que o caso será investigado e foi encaminhado para os órgãos competentes. O dirigente vascaíno terá direito à defesa, mas pode ser punido pelo fato ocorrido.
“A LNB encaminhará o fato para análise dos órgãos competentes para que seja apurado se o Sr. Pedro Ortega tem poderes de gestão na equipe de basquete do Vasco e se houve desrespeito ao Regulamento da LNB, que claramente proíbe dirigentes das equipes de participarem de apostas esportivas envolvendo desempenho da sua equipe, sempre respeitando o contraditório e o direito à ampla defesa”, diz a nota oficial da entidade.