Dream Team gasta verdadeira fortuna pra “escapar” da Vila Olímpica em Paris

O Dream Team norte-americano de basquete optou por fazer um grande investimento e ficar de fora da Vila Olímpica, em Paris. A atitude já é uma tradição no basquete e acontece desde 1992. De acordo com um levantamento da Forbes, a federação investe mais de US$ 15 milhões (R$ 84,4 milhões) para não ficarem no mesmo local dos demais atletas.

Nesse custo, conta os hotéis, que são cinco estrelas, alimentação e o transporte. Em entrevista à revista, um ex-diretor do Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA, que não teve o nome revelado, afirmou que o local para hospedagem, que fica em Lille, foi completamente fechado para acomodar as equipes de basquete.

Para bancar essa grana, o Comitê Olímpico norte-americano ajuda a Federação nos custos, inclusive, com a construção de um centro de treinamento em Paris e os voos das equipes.

O grande motivo para evitar a Vila Olímpica é na teoria, uma questão de logística. Fora dela, os jogadores tem maior segurança, conseguem uma alimentação mais adequada e, além disso, podem receber visitas de familiares de uma forma mais tranquila.

A título de comparação, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, os jogadores de basquete ficaram em um cruzeiro, na baía de Guanabara. O navio tinha 196 camarotes de luxo e contava com uma forte segurança, com mais de 250 políciais.

A atitude, inclusive, trouxe alguns protestos por parte de atletas que ficaram na Vila Olímpica. Um deles foi Andrew Bogut, da Austrália, que publicou uma postagem em que instala uma cortina de box de banheiro.

Apesar disso, a tradição é algo consolidado no basquete norte-americano e deve continuar para os próximos anos.