Entenda como a inteligência artificial pode dominar a NBA
Assim como várias competições esportivas, a NBA também deve mergulhar no mundo da inteligência artificial, conhecidas como IA’s. A franquias da liga devem ter a ajuda de robôs para potencializar os treinamentos. O Golden State Warriors tem liderado as experiências nesse sentido.
O anúncio das novidades aconteceu durante o All-Star Game, que ocorreu no Chase Center, em San Francisco, casa da equipe. O responsável por trazer essas novidades ao público foi Adam Silver, comissário da NBA. No total, serão quatro robôs, cada um com uma função, que vão ajudar nas questões de jogo. Confira:
- A.B.E (Automated Basketball Engine): faz trabalhos de recuperação de bolas e lançamentos para jogadores, o que ajuda no treino de arremessos.
- M.I.M.I.C. (Motion & Intercept Modular-Interface Coordination): é um monitor das situações ofensivas e defensivas, ajuda a verificar movimentos e simula a pressão do jogo, com comentários em tempo real.
- K.I.T. (Kinematic Interface Tool): tem a função de acompanhar os atletas em treinamentos físicos e ajuda na questão mental através de conversas com eles
- B.E.B.E. (Bot-Enhanced Basics & Equipment): ajuda na organização de equipamentos e também em outras atividades, como encher bolas de basquete.
Em entrevista ao jornal Estadão, Alexandre Lessa, Gerente e P&D em TI da Keegoo, falou sobre a chegada da inteligência artificial e como se aplica no Golden State Warriors.
“A inteligência artificial tem transformado os treinamentos esportivos, convertendo dados em informações precisas e práticas. No caso do Golden State Warriors, a IA permite análise biomecânica em tempo real, onde consegue otimizar as jogadas e até simulação de adversários, possibilitando a criação de um ambiente de treino altamente personalizado e eficaz. Essa tecnologia não apenas melhora a performance individual dos atletas, mas também redefine a estratégia e a dinâmica do jogo”, disse Lessa.
A tendência é que este tipo de recurso fique cada vez mais popular nos esportes e, posteriormente, em nossas vidas.
*Com informações do jornal Estadão.