Ex-Warriors acredita que dupla Lebron James e Stephen Curry não formaria “supertime”

Recentemente, em um episódio do podcast Point Forward, uma discussão interessante veio à tona quando Andre Iguodala desafiou seu co-apresentador, Evan Turner, a nomear jogadores da NBA que, juntos, formariam um “supertime”.

A resposta de Turner foi rápida e certeira, apontando LeBron James e Stephen Curry, uma combinação que, segundo ele, seria quase imbatível. No entanto, Iguodala mostrou-se cético quanto à formação deste supertime, argumentando que, dado os 40 anos de LeBron, essa equipe exigiria um esforço máximo dos jogadores para alcançar sucesso.

Contrariando Iguodala, Turner destacou que LeBron, aos 39 anos, mantém estatísticas impressionantes, como uma média de 25.7 pontos por jogo na temporada 2023-24. Juntamente com Curry, que também teve excelentes números, Turner acredita que essa dupla poderia, sim, formar um núcleo central para um supertime.

A questão posta por Iguodala, contudo, remete à facilidade com que os Golden State Warriors dominaram a liga em anos recentes, algo que talvez LeBron e Curry não conseguissem replicar de forma tão dominante.

Aos 40, LeBron ainda seria capaz de liderar um supertime?

Apesar das dúvidas de Iguodala, é inegável que LeBron James continua sendo uma força a ser reconhecida no basquete, mesmo se aproximando dos 40 anos. Com uma média de quase 26 pontos, mais de 7 rebotes e 8 assistências por jogo na última temporada, LeBron ainda possui “muito combustível no tanque”.

Stephen Curry, por outro lado, complementa LeBron de maneira ideal. Com uma média de 26.4 pontos e mais de 5 assistências por partida na mesma temporada, Curry adiciona uma ameaça de longo alcance que pode desestabilizar qualquer defesa. Bob Myers, ex-GM dos Warriors, expressou seu desejo de ver esta parceria em ação, afirmando que as habilidades de ambos se complementam perfeitamente.

Poderiam LeBron e Curry dominar juntos a NBA?

A possibilidade de ver LeBron e Curry juntos em uma equipe, embora remota devido às recentes escolhas de carreira de LeBron, fascina os fãs e analistas. A dinâmica de ter os dois mais valiosos jogadores que, quando em campo, elevam o jogo de seus companheiros e desarticulam os esquemas táticos adversários, seria algo singular na história da NBA. Embora Iguodala seja cauteloso no julgamento sobre o potencial desta dupla como “supertime”, a qualidade e o impacto de cada jogador são indiscutíveis.

Como nota final, embora a parceria na NBA pareça improvável, eles estarão, de fato, juntos no Team USA nas Olimpíadas de Paris 2024. Será a primeira vez que formarão uma dupla em um ambiente competitivo oficial, oferecendo aos fãs ao menos um vislumbre do que poderia ter sido uma parceria histórica nos parquets da NBA.

Embora possamos apenas especular sobre o que “poderia ter sido”, essa discussão reitera o fascínio contínuo que as “superequipes” exercem sobre os fãs e mídia especializada, e mantém a chama da imaginação acessa, ponderando sobre as infinitas possibilidades do esporte.