Vivendo momento de incerteza quanto a continuidade de sua carreira, após sofrer uma parada cardíaca, no mês de julho, Bronny James, filho do astro LeBron James, virou assunto nos bastidores da NBA, por conta dos contratos milionários que assinou, antes mesmo de se tornar profissional.
Aos 18 anos, Bronny James irá arrecadar cerca de US$ 7,2 milhões de dólares (R$ 35,5 milhões) em acordos com marcas como Nike e Beats by Dr. Dre. Tais números, assustaram o ex-jogador Jerry Stackhouse, atual técnico da Universidade de Vanderbilt, que fez sucesso como jogador da NBA, no começo dos anos 2000.
Durante participação no podcast Gil’s Arena, do também ex-jogador Gilbert Arenas, Stackhouse detonou a NCAA (associação que organiza as competições universitárias dos EUA) por ter dificultado o faturamento com o uso da imagem dos atletas por vários anos.
“Eu gosto que esses caras tenham conseguido ganhar dinheiro com seu nome, imagem e semelhança. Inferno, eu gostaria de poder voltar retroativamente e obter parte do dinheiro feito de mim. Mas temos um jeito agora , é como o oeste selvagem, selvagem. E esses jogadores precisam estar cientes dos agentes desonestos que só querem que eles testem as águas. É apenas um show de merda agora. Mas acho que, no final das contas, isso vai se acalmar”, disse.
Vale destacar que, até o ano de 2021, a NCAA não permitia que os atletas assinassem contratos de patrocínios, medida que era muito criticada pela imprensa norte-americana e pelos próprios atletas. A partir da mudança, nomes como Bronny James e Angel Reese passaram a faturar milhões com acordos publicitários.