Fortuna de Ronaldo é tão grande que é até difícil de calcular

Coroado com duas Bolas de Ouro (1997 e 2001), Ronaldo Fenômeno acumulou façanhas inquestionáveis dentro e fora das quatro linhas. Apesar de tamanho prestígio, o pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira precisou se aposentar devido às constantes lesões. No entanto, ainda que esteja fora do estrelato, detém em mãos R$ 1 bilhão em patrimônio.

Os dados foram fornecidos por meio da revista Forbes, que projetou Ronaldo como um dos nomes da bola que mais lucraram. Ainda que tenha pendurado as chuteiras em 2011, o eterno camisa 9 soube cadenciar todos os vencimentos adquiridos ao longos dos anos. Por sua vez, é válido destacar que o montante vai além dos valores desembolsados enquanto jogador.

Ao contrário da maioria dos atletas, Ronaldo Fenômeno decidiu projetar parcela de sua fortuna em investimentos de risco. A título de curiosidade, o brasileiro adquiriu 80% das ações do Real Valladolid, clube que acabou sendo rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Espanhol neste ano. Em contrapartida, comprou 90% da SAF do Cruzeiro por R$ 400 milhões, mas revendeu por R$ 600 milhões.

Enxergando a necessidade de expandir seus negócios, o ex-jogador conta com nove empresas registradas em seu nome. Das empreitadas assinadas pelo craque, constam: Ronaldo Academy; Oddz Network; R9 Gestão Patrimonial & Financeira e Tara Sports e Fundação Fenômenos. No mais, R9 tem contratos vitalícios com várias marcas, o que dinamizam seus vencimentos.

Por que Ronaldo abriu mão do Cruzeiro?

Ao final de 2021, o craque da Copa do Mundo de 2002 decidiu salvar o Cruzeiro de grande crise financeira. Como resultado da lealdade por ter sido revelado nas categorias de base da Raposa, o ex-jogador tornou-se acionista da SAF mineira. Porém, largou o projeto devido à pressão constante dos torcedores e atitudes incoerentes dos conselheiros do clube.

“Cada conselheiro tinha 50 camisas que a gente tinha que dar. Começava o ano, e o Cruzeiro devia R$ 2 milhões em camisas para a adidas. São 350 conselheiros, cada um pedindo 50 camisas… mandei cortar presente de conselheiro. No máximo, o que a gente podia tentar, era preço de custo, com o conselheiro pagando”, iniciou o Fenômeno, ao ‘CharlaPodcast’.

Quebrando a cabeça para alinhar o orçamento ao desempenho do clube dentro de campo, Fenômeno passou a ser crucificado por torcedores. Entretanto, o empresário revelou que até mesmo as organizadas remavam contra o clube nos bastidores. Isso porque todo jogo no Mineirão recebiam gratuitamente 20 mil ingressos.

“Abrindo as gavetas, cada vez saía um absurdo. Jogo do Mineirão já partia de menos 20 mil ingressos que tinham que ir para a Máfia Azul, gratuitamente. Eles vendiam para turma deles lá, a torcida monetizava. Só que chego e já corto. Os caras estavam me adorando. Uma semana depois já estão me odiando”, declarou o craque sobre os embates constantes com os adeptos.