Gigante do basquete brasileiro traça plano pra voltar ao topo

Um dos grandes times do basquete brasileiro, o BRB/Brasília, não teve bons momentos recentemente, mas agora busca um plano para voltar aos tempos áureos. Campeão em 2010, 2011 e 2012, a equipe viveu momentos de crise nas últimas temporadas.

O plano para se reerguer começou em 2022, e um dos grandes nomes fora de quadra até aqui é o ex-armador Fúlvio, líder de assistências na história do NBB, com 2.416, e que assumiu o cargo de gerente geral da equipe.

“Estamos sangrando um pouco esse ano para colher os frutos no futuro. Infelizmente, devido a problemas administrativos e financeiros na temporada passada, a gente acabou tendo que optar por uma temporada mais enxuta, com time mais curto, mais barato, até para a gente equacionar todas essas questões financeiras”, disse o dirigente em entrevista aos canais oficiais do NBB.

Apesar disso, Fúlvio agora aponta para um novo horizonte. Segundo ele, o plano vai permitir uma situação financeira ainda melhor na próxima temporada, além da manutenção da comissão técnica.

“A gente está fazendo uma temporada bastante produtiva e coesa. Essa comissão técnica será mantida, até porque a diretoria acredita que é o melhor caminho. Estamos planejando para o próximo ano tanto a questão da montagem do time, quanto a produção de jogos, de como o evento será realizado em nosso ginásio. Estamos fazendo essa preparação com bastante antecedência. Acreditamos que já na próxima temporada a gente venha a evoluir consideravelmente, tentando brigar na parte de cima da tabela”, comentou.

Além do bom trabalho executado internamente, a torcida do Brasília também comprou a ideia do clube e vem marcando presença no Ginásio Nilson Nelson. Contra o Flamengo, por exemplo, foram mais 8 mil torcedores, o que representa um passo importante na reconstrução.

“Brasília, por toda a história e as conquistas que teve, pela magnitude que tem o Brasília Basquete, em qualquer campeonato que venha a disputar, ele está sempre credenciado a buscar títulos. A gente não pode apagar todo esse histórico”, completou Fúlvio.