Jogador de Seleção Brasileira se dá mal e vai precisar indenizar clube italiano
O pivô brasileiro Bruno Caboclo precisará pagar uma indenização ao Umana Reyer Venezia, equipe de basquete italiana. Atualmente no Partizan, da Sérvia, o brasileiro que já teve uma breve passagem pelo Toronto Raptors na NBA, havia acertado um contrato com o time italiano após a sua participação com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Basquete 2023.
Acontece que após firmar um acordo com os italianos em setembro, ele não se apresentou a equipe ao final do torneio Mundial, algo que estava acertado entre as partes. Tendo em vista seu bom desempenho com a camisa da seleção, surgiram rumores de que ele estava tentando negociar com outras equipes europeias e até mesmo uma possível volta à NBA.
Na ocasião, Caboclo havia alegado questões pessoais para não se apresentar no Venezia, mas passou um tempo sem dar satisfações à equipe, o que causou descontentamento e fez com que a diretoria se sentisse lesada, alegando até mesmo prejuízos financeiros. Com isso, o time entrou na justiça contra o jogador e acabou tendo causa ganha.
Equipe anunciou nas redes sociais que venceu a causa contra o atleta da Seleção Brasileira
De acordo com anúncio realizado pela equipe nesta quinta-feira, 11, “o Colégio, em sua decisão final, confirmou alguns princípios muito importantes, incluindo a plena validade e eficácia do contrato, que foi assinado pelas partes com o compromisso mútuo de reproduzir o acordo nas formas prescritas pela Liga, procedendo ao subsequente registro do jogador”, desta forma condenando as ações do brasileiro.
Agora, o pivô da Seleção Brasileira terá que arcar com todos os custos processuais, além de algumas despesas legais do clube, como forma de ressarcir o Venezia dos prejuízos aos quais foi acometido.
O processo segue no Tribunal de Apelação da Federação Internacional de Basquete (FIBA) e o time italiano vai em busca de anular a decisão da autorização concedida ao jogador para que fosse transferido e registrado ao time sérvio, já que ao que tudo indica, a transferência aconteceu com a premissa de que Caboclo e a equipe italiana não tinham nenhum contrato.