NBA bate o martelo sobre polêmica em confronto entre Rockets e Warriors
A NBA determinou oficialmente que o lance de falta de Jonatan Kuminga em Jalen Green nos segundos finais de Rockets vs Warriors, na última quarta-feira (11), foi uma decisão correta por parte da arbitragem. A marcação determinou a virada da franquia de Houston, por 91 a 90, e a classificação para as semifinais da Copa da NBA.
A falta, inclusive, levou o técnico Steve Kerr a loucura. O comandante do Warriors criticou a arbitragem após a partida, afirmando que “nem um árbitro do ensino fundamental marcaria tal infração”. Além disso, o treinador também chamou a marcação de “inescrupulosa”.
“Estou chateado. Eu queria ir para Las Vegas. Queríamos ganhar esta Copa e não vamos por causa de uma falta de bola solta, a 80 pés da cesta com o jogo em jogo. Eu nunca vi nada parecido na minha vida, e isso foi ridículo”, disse Kerr, na última quarta.
O lance que resultou na falta foi de pura disputa pela posse de bola. Stephen Curry perdeu a tentativa de três pontos e na sequência Gary Payton e Fred VanVleet mergulharam na bola para a disputa. Payton conseguiu passar para Kuminga, mas Green apareceu. No momento, a NBA entendeu que Kuminga “estende a mão sobre Green na tentativa de chegar à bola e puxa o ombro para baixo”, cometendo assim a falta.
“Eu nunca vi uma falta de bola solta em uma situação de bola ao ar, a 80 pés da cesta com o jogo em jogo. Eu nunca vi isso. Acho que vi isso na faculdade uma vez, há 30 anos. Nunca vi isso na NBA. Isto é… Inconcebível. Eu nem entendo o que aconteceu. Bola solta, mergulhando no chão, a 80 pés da cesta, e você vai dar a um cara dois lances livres para decidir o jogo quando as pessoas estão lutando pela bola. Basta dar-lhes um tempo limite e deixar os jogadores decidirem o jogo. É assim que você oficia. Especialmente porque o jogo foi uma luta de wrestling completa. Eles não ligaram para nada”, acrescentou Kerr.
Com a classificação, o Rockets encara o Thunder nas semifinais da Copa NBA. O duelo acontece neste sábado (14), às 22h30 (de Brasília).