Novato da NBA não mede palavras e deixa a modéstia de lado por prêmio da liga
Cam Thomas, jovem jogador que tem se destacado nesta temporada da NBA pelo Brooklyn Nets, se colocou na lista de concorrentes ao prêmio de atleta que mais evoluiu na liga. As declarações aconteceram em entrevista a Chris Haynes, da “TNT Sports”.
“Para mim, não há muitas dúvidas sobre isso. Eu com certeza deveria estar nessa disputa. Mas o que tiver que acontecer será. Nós como equipe temos preocupações maiores do que essa. Então, estou preocupado, acima de tudo, em conseguir vitórias para que possamos ir ao play-in e depois chegar aos playoffs. É o mais importante para mim atualmente”, disse Thomas.
O jovem de 22 anos não está sendo totalmente ousado ao falar isso, uma vez que ele obteve um grande aumento na média de pontos da última temporada em relação a atual, indo de 10.6 pontos para 21.3 por partida. Já em outros quesitos, o ala obteve 1.7 rebote, 1.4 assistência, 0.4 roubo de bola e 0.1 toco por jogo em 2022-23. Nesta temporada, os números são de 2.9 rebotes, 2.7 assistências, 0.7 roubo de bola e 0.2 toco.
Além disso, as atuações de Cam Thomas tem atraído olhares de Kevin Ollie, que vem atuando na função de técnico interino do Brooklyn Nets. O jovem foi alvo de elogios do treinador na coletiva após a vitória por 120 a 101 sobre o Cleveland Cavaliers, no último domingo (10).
“Como eu tenho dito há algum tempo, ele não é apenas um cestinha. Hoje, vocês viram a quantidade de rebotes e assistências. É o que estamos o desafiando a fazer todas as noites. Queremos que ele seja uma potência em várias facetas do jogo. Então, é algo que estamos trabalhando, e que Thomas tem mostrado potencial. Ele nos deu tudo nessa noite”, exaltou o profissional.
Ollie concordou com Thomas após ser questionado acerca das possibilidades do atleta concorrer ao prêmio.
“É claro que eu concordo, com toda a certeza. Eu definitivamente acho que ele está em sua melhor versão. Tem ajudado em todos os pontos da quadra, além da sua capacidade de pontuar, que é muito alta. Basquete te exige muito também do lado fora da bola, e cada vez mais tenho visto isso nele. É um salto que não está só nos números”, completou.