Parente de Varejão participou dos Jogos Mundiais e se inspira em Jokic
Sobrinha de Anderson Varejão, a jovem Izabel, de 23 anos esteve presente na disputa dos Jogos Mundiais Universitários de Chengdu, na China, com a seleção feminina de basquete. Assim como o tio, a jogadora também atua como pivô.
Retornando às quadras, após ficar afastada por um ano, devido à uma concussão, Izabel celebrou sua participação na competição e afirmou que ficou satisfeita com seu desempenho individual.
“Meu retorno me surpreendeu, fiquei muito feliz. Quando você fica muito tempo sem jogar basquete, perde ritmo de jogo. Eu estava um pouco nervosa, mas fiquei muito satisfeita com meu desempenho.”, disse, em entrevista para a ESPN.
A seleção ficou em 8º lugar na competição. Em cinco jogos, a equipe venceu apenas a Romênia na fase grupos e acabou eliminada, após derrota para a China, nas quartas de final. Izabel teve as médias de 10,8 pontos e 8,4 rebotes.
“Muitas de nós nunca jogamos juntas. Apesar da derrota no último jogo, terminamos de uma forma muito boa, deixando uma mensagem de que tentamos, demos o nosso máximo e estávamos começando a entrosar. Pena que tarde demais”, explicou.
Na próxima temporada, a brasileira irá atuar por Syracuse, após defender a Universidade de Michigan por quatro anos. Sem muitas oportunidades, após sequências de lesões e pandemia, a pivô resolveu mudar o rumo de sua carreira.
“Michigan foi um ótimo lugar para mim. Consegui meu diploma, foi maravilhoso, mas eu queria um novo lugar. Por tantas coisas que aconteceram em Michigan, eu queria recomeçar. Acho que só seria possível em um lugar diferente, vai ser uma ótima oportunidade”, disse Izabel.
Inspiração em craque
Com o objetivo de atuar na WNBA, a brasileira revelou qual é a sua maior inspiração na atualidade. Questionada sobre seu jogador referência, Iza não pestanejou e citou o atual campeão da NBA, Nicola Jokic, do Denver Nuggets,
“Eu gosto do Nikola Jokic há muito tempo, não é modinha. Acho ele genial. Ele acaba com o estereótipo do pivô ser uma pessoa mais “burra”, mais lenta e não tão importante. Acho que ele abre essa visão de todo mundo para os pivôs. Se não fosse por ele, os Nuggets não teriam ido tão longe”, revelou.