Gustavinho não é mais o técnico da Seleção Brasileira de Basquete. O CBB anunciou o desligamento na última quarta-feira (17), e o profissional deixa o cargo há 70 dias da disputa do Pré-Olímpico da categoria.
De acordo com o jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL Esporte, o real motivo da saída se dá porque o agora ex-treinador não quis demitir um de seus assistentes técnicos, Vitor Galvani. Além disso, Diego Jeleilate, diretor técnico, também não quis informar a demissão ao profissional.
Dessa forma, a relação entre Gustavinho e Marcelo Pará, CEO do CBB, começou a se deteriorar até que chegou a uma saída do treinador em um “comum acordo”. O jornalista aponta que a não classificação para a Copa do Mundo de Basquete foi o início dos problemas de relação.
Na sequência, Gustavinho acabou ficando de fora dos jogos contra o Paraguai, nas Eliminatórias para a Copa América. Helinho, seu auxiliar técnico foi quem comandou a equipe verde e amarela nesses confrontos. A explicação por parte do profissional foi que estava concentrado para o Pré-Olímpico.
Ali, a diretoria do CBB já cogitava uma demissão, mas não havia opções na mesa para o cargo. Helinho e Demétrius, considerados adequados para dar sequência no projeto, estavam na comissão técnica de Gustavinho.
Por fim, Vecchioli aponta que tanto o treinador do masculino, quanto o de feminino da Seleção Brasileira são uma espécie de “abnegados”, ou seja, não recebiam salário, estavam a frente do cargo por amor e por sentimento que tinham uma missão a cumprir.
Agora, a Seleção Brasileira segue sem um treinador. O Pré-Olímpico já bate na porta e é a última esperança de classificação para Paris. A missão de trazer um novo profissional agora é de Victor Mansure, que substituiu Jeleilate.