Samir Xaud não deixa o clima esfriar e responde sobre provocação de Ronaldo

No último domingo (18), Samir Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol, oficializou sua candidatura para concorrer nas eleições da CBF após a destituição de Ednaldo Rodrigues. Embora tenha o apoio da maioria das coligações regionais, o médico conflitou Ronaldo Fenômeno. Em entrevista cedida ao Charla Podcast, o dirigente afirmou que o ex-atacante não soube conquistar alianças.

A título de recordação, Ronaldo chegou a se lançar como candidato ao posto maior da CBF, mas acabou recuando por falta de apoio. De acordo com o eterno com Fenômeno, 23 federações sequer quiseram conversar a fim de ouvir suas propostas. Por sua vez, Samir Xaud destacou que o distanciamento com as alianças ocorreu por não haver um diálogo digno.

“Ele citou que não tinha conseguido fazer os contatos, não ser recebido, enfim. Quando você quer se candidatar a algum cargo eletivo, acho que a primeira coisa que tem que ter é o diálogo, e não uma mensagem por e-mail falando alguma coisa. Ronaldo, pô, eu sou fanzaço, acho uma super pessoa, um super profissional, e assim, acho que a maneira com que ele chegou nas federações que não foi coerente para um pleito eleitoral para o qual ele queria participar”, explicou o presidente.

Samir Xaud espera contar com Ronaldo

Detendo o apoio de 25 das 27 federações nacionais e outros 10 clubes, Samir Xaud é o único candidato à eleição presidencial da Confederação Brasileira de Futebol. Embora o clima de tensão tenha sido evidenciado por Ronaldo, o dirigente espera contar com R9 em seu mandato. Segundo ele, é de extrema importância unir forças em prol da instituição.

“A gente tem intenção, sim, de convidar alguns ex-jogadores que podem contribuir neste processo, que podem estar ali junto… Naquele momento, eu já tinha uma posição política definida, e da forma que foi apresentado a mim, por e-mail, eu respondi que já tinha uma posição política definida e que não tinha interesse de conversar com ele naquele momento. Mas isso não fecha a porta pra conversas posteriores”, afirmou o próximo presidente da CBF.