Uma das grandes derrotas do basquete dos EUA ganhou uma explicação 20 anos depois

Há 20 anos atrás, os EUA acumulavam um dos maiores vexames na história ao perder a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2004, em Atenas. A derrota veio ainda na semifinal, para a Argentina. Até hoje, há quem tente explicar o que aconteceu com o time norte-americano.

O treinador na ocasião, Larry Brown, afirmou em 2019 que vários jogadores que ajudaram os Estados Unidos a garantir a classificação para os Jogos Olímpicos decidiram não atuar no torneio. O atentado do 11 de setembro três anos antes, inclusive, teria sido um dos motivos para isso.

“Nós tinhamos Allen, Kidd e Garnett. Essa era uma equipe incrível que foi montada e se classificou. Vencemos a Argentina por 37 pontos de diferença em 2003. Nosso time estava jogando um basquete incrível. Mas quase nenhum desses caras foi. Aquela equipe nunca foi para as Olimpíadas por causa do 11 de setembro”, disse Brown.

Já Jerry Colangelo, diretor dos Time de basquete dos EUA, também apontou os desfalques como a principal razão para a derrota, mas afirmou que as ausências foram por vários motivos diferentes.

“Desde 1992, temos um comitê para selecionar os jogadores. Em 2004, tivemos vários selecionados. Mas alguns não quiserem ir por vários motivos. Contratos, folga ou por não ter interesse. O que não existia era o desejo de representar o país”, disse o executivo.

O dirigente também destacou que apesar de ainda ter vários bons jogadores à disposição, o elenco dos Estados Unidos para 2004 não tinha o perfil que Brown desejava. Essa série de mudanças fez com que a equipe caísse antes mesmo de final.

Após o vexame, os principais astros da NBA começaram a ter disposição para defender o país no torneio. A partir daí, a medalha de ouro não escapou mais. Agora, em 2024, a tendência é que ela siga em solo norte-americano.